As pranchas SNAP são fabricadas com os melhores materiais disponíveis no mercado.
Aqui nesse guia estamos presentando informações que você precisa saber na hora de encomedar sua prancha.
A - É responsável pela direção, influencia mais durante as manobras. É o ponto de maior contato coma água.
B - É a conexão de todos os detalhes que se transformam de A até C. Este ponto define o wide point (largura máxima), a espessura, o balanço e o fluxo de água, além de direcionar o movimento de pé dianteiro.
C - É a parte de menor influência, por ter menos contato com a água. Mais utilizado na hora de entrar nas ondas e no nose riding com longboards. Sua função é ser a entrada do fluxo de água.Squash – é a rabeta mais usada por ser a mais compatível com o surf atual. Além disso, com ligeiras modificações, pode ser aplicada a qualquer tipo de prancha, unindo, assim, as características de todas as outras rabetas.
Pin Tail – por direcionar toda a manobra a partir de um só ponto, deixando-as muito abertas e necessitando de muito volume de água para realizar as trocas de borda, são usadas em pranchas acima de 7’ para ondas grandes, ocas e rápidas.
Roun Pin – uma variante da PinTail, por sua vez, possui maior aderência e projeção, o que a faz mais adequada para ondas de tamanho médio e/ou tubulares (Hawaii e Indonésia).
Swallow – é a rabeta que permite maior quebra de linha. Funciona como se a prancha tivesse um duplo pin tail e por isso a direciona de cada uma das pontas, deixando a prancha bem solta. É utilizada para onda gorda e cheia, permitindo maior sustentação e agilidade.
Wings – são utilizados para ajustar o outline do meio com a rabeta em pranchas pequenas e largas. Ajuda a reduzir a área da rabeta, permitindo a troca de bordas em espaços reduzidos. Geralmente são usados com rabeta swallow.
Por sua vez cada rabeta pode ter as seguintes variações:
Fundo em “V” – facilita a troca de bordas, deixando a prancha mais solta. Se for usada com excesso em uma parte inadequada da prancha, pode perder velocidade e tirar pressão das manobras. Normalmente usados entre as quilhas, sobretudo em pranchas com bastante volume.
Duplo Côncavo (double concave) – é uma variante do côncavo (concave). Que pode ser aplicado a qualquer tipo de fundo agregando pressão e velocidade.
Fundo Flat – é o intermediário entre o côncavo (concave) e o “v”. Aumenta a pressão do “V” e atroca de bordas do côncavo (concave). Normalmente usado desde o wide point até o bico em todo o tipo de pranchas, já que se adapta a uma enorme quantidade de condições.
Canaletas – Canaliza o fluxo de água, dirigindo-o em linha reta, aumentando a velocidade e projeção, deixando a prancha mais dura.
Côncavo (concave) – oposto ao fundo em “V”. Aumenta a pressão e velocidade do fluxo de água, canalizando-o. Deixa a prancha mais dura, precisando de mais curva para não perder manobrabilidade. Usado em pranchas finas, na altura do wide point.
Dome Deck – é o tipo de deck mais utilizado atualmente, resulta em bordas mais finas que proporcionam maior sensibilidade e segurança nas partes críticas da onda. Este tipo de deck faz-se notar mais no centro da prancha até o bico, sendo mais suave na rabeta, pois ali precisamos de bordas proporcionalmente mais grossas para garantir a sustentação.
Falt Deck – muito usado anos atrás, não é mais quase utilizado nos dias de hoje por causa das condições de surf atual. Agrega estabilidade e deixa a prancha mais dura. Usado em algumas rabetas de pranchas e em longboards, assim como em pranchas para crianças.A - Peso / Força na base traseira – deverá ter mais espessura na rabeta do que no bico. Esta distribuição é utilizada para surfistas de grande habilidade, que reduzem volume no bico, sacrificando a capacidade de remada e deixando o bico mias solto nas manobras.
B - Peso / Força na base dianteira – a prancha deverá ter uma distribuição equilibrada na rabeta e no bico, com as bordas mais grossas no wide point.
C - Peso / Força distribuídas – a prancha deverá ter uma distribuição equilibrada nas bordas e alma.
D – Volume na parte dianteira – é o oposto ao primeiro item, tanto em estética como em funcionalidade. Sacrifica a manobrabilidade por uma maior capacidade de remada, ajudando o surfista de pouca habilidade e força.
Bordas Grossas – evitam que a água suba o deck, deixando a prancha mais fora da água. Usadas em ondas gordas para meninas.
Bordas Finas – penetram na água, produzindo mais sensibilidade. Utilizadas em ondas ocas e grandes. A borda se mede em três pontos que a definem: edge, centro, espessura.
Low – proporciona manobras rápidas, cortantes e seguras. Agrega sensibilidade, deixa subir muita água no deck, travando a prancha em alguns momentos. Normalmente usadas em ondas grandes ou tubulares e em ondas pequenas e médias. Empregada desde o bico até o wide point.
Box – adotada por surfistas leves, em pranchas finas, normalmente menores do que 5’10’’. Acompanhada de flat deck, é usada desde o wide point até o bico.
High – a mais utilizada na rabeta da prancha, agregando projeção. Velocidade e sustentação. Boa para ondas pequenas e médias
Sharp – usada na rabeta, esta borda é a que mais entra na água, proporcionando maior segurança e controle nas ondas grandes ou tubulares.
Soft – agrega mobilidade e facilita as trocas de borda. Quando usada na rabeta, perde projeção e velocidade, por isso deve ser usada do bico até o wide point e, progressivamente, transformar-se em Hard nas últimas 12’’ da rabeta.